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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mentiras

Aqui em São Paulo, visitei o Museu da Língua Portuguesa e, estava aberta ainda a exposição "O culpado de tudo", em homenagem ao Oswald de Andrade e a semana de 22 (era pra ter encerrado no dia 27 de janeiro). Em uma das sessões, meio que um panorama histórico histórico da biografia dele e da Semana de Arte Moderna, havia uma poesia chamada "Eu menti", do próprio, onde é descrita uma espécie de confissão de vida e no final, ele diz que tudo é mentira, sua vida, sua obra, sua existência.

Nisto, me deparo com várias situações em que tive que mentir para escapar de algum problema, pra deixar as pessoas que gosto feliz ou pra propriamente me deixar feliz. Além disso, meu serial killer favorito, é o rei das mentiras, caso contrário ele estaria bem ferrado. Como todos na vida, eu minto. De verdade. Com toda a sinceridade do meu corpo, eu minto. Minto verdades o tempo todo. Aqui, você me conhece por inteiro a partir das minhas mentiras. Elas que contam quem eu realmente sou, ou não sou. Essa é a unica forma que consigo ser sincero, nas entrelinhas de mim mesmo. Quem entendeu, desconfie. Quem não entendeu, acredite nas mentiras da mesma forma que eu. Mas nunca acredite no que eu digo. Porque eu já me perdi há muito tempo nessa linha entre ficção e realidade. E essa é a mais pura verdade.

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