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Espaço de reflexões e compartilhamento de ideias!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Por que Adoramos a Deus?

Antes de mais nada, só vou deixar bem claro aqui, eu acredito e confio em Deus, não estou ficando rebelde, e nem descrente, só quero criar um espaço de reflexão para essa questão tendo base naquilo que li e me suscita indagações.

Bem, falando com todo convicção, eu acho que nós não adoramos a Deus. Não riam. Vejam. Nós não amamos Deus; se amássemos, não haveria o ato que chamamos de adoração. Adoramos a Deus porque O tememos, existe medo em nossos corações, não amor. O templo, o terço, o rosário, a igreja, o sagrado, as formas diversas de adoração criadas pelo homem, não são de Deus, são criações da vaidade e do medo humano. São somente os infelizes e os assustados que adoram a Deus. Aqueles que têm riqueza, posição e autoridade não são pessoas felizes. Um homem ambicioso é um ser humano muito infeliz. A felicidade somente chega quando estamos libertos de tudo isso, e então, não adoram a Deus. É o miserável, o torturado, aquele que está em desespero que rasteja até o templo, mas se as pessoas colocassem de lado essa chamada adoração e compreendessem sua miséria, então seriam homens e mulheres felizes, pois descobririam o que é a verdade, o que é Deus.
E a propósito, o livro se chama "A mente atenta", de J. Krishnamurti.


sábado, 15 de maio de 2010

Mescla de 15 dias.

Já se fazem 15 dias desde o meu último post, nestas duas semanas passadas estive muito ocupado com uma mescla de coisas que aconteceram e preparativos do que vai acontecer, eis:

Bolsa de Iniciação Científica: Fui selecionado como bolsista, depois não. Desorganização total por parte de uma pessoa lá, o certo é que não estou nem aí pra ele, e sim para o projeto do qual me engajei (Sistema Literário maranhense: Hipermídia e Hipertextos), muito interessante e ousado que se Deus quiser irá ser concluído. Muito contente com a equipe que trabalho; Antonio, Jheysse e Viviane, com a bibliotecária colaboradora; Maika e minha pesquisadora/orientadora/professora Maria Eneida. Vou aproveitar e me doar ao máximo para esta grande oportunidade que a vida me deu.

Encontro Literário da UFMA: Evento que além de contribuir para minha formação acadêmica, irá me ajudar com as horas que me faltam para minhas atividades complementares. Apesar de ter sido curto o evento, tudo o que foi mostrado e ministrado pelos palestrantes irão ser pra vida toda. Ressalto as palestras que se dedicaram a falar da Literatura Maranhense, já contribuíram para a pesquisa do projeto de iniciação científica que participo. Passei o dia todo na UFMA esses dias e conheci uma galerinha boa, esses eventos sempre são legais.

Seminário de Análise do Discurso Crítico: Dias 27 e 28 em Fortaleza. A minha presença está confirmadíssima, assistir a palestras de um ramo que estou aprendendo a gostar. Na verdade este ano muitas disciplinas me fazem abrir os olhos e me deixam em dúvida acerca da carreira que realmente vou seguir nas letras. Linguística aplicada e seus ramos, Análise do Discurso, Teoria e Crítica Literária, até mesmo a Língua Latina, quem diria. Feliz por saber que a minha faculdade poderá me ajudar com os custos do transporte, feliz em saber que irei ver minha professora, Luciane Lira, ministrando uma palestra, ela é um amor gente, e pelo que sei, até a Doutora em Linguística "do momento", a ex-bbb10 Elenita Rodrigues estará lá. É ver para crer.

Ainda tem o evento em que fui convidado a colaborar, a "Balada Literária", dia 1º de Julho na FAMA, com presença confirmada da Banda Improviso. Desde já trabalho em cima desse acontecimento que se der tudo certo, tenho certeza que será maravilhoso. É isso, torçam por mim, preciso da força de todos. Obrigado!
PS: Abaixo uma música da banda em seu primeiro evento, apreciem!

sábado, 1 de maio de 2010

Penso, logo existo


 Bem, eu iria escrever sobre a igreja, especificamente sobre fanatismo religioso (Por causa de Thybério), mas algumas coisas que observo na academia onde estudo e umas asserções que fiz com um colega (Este é o Johnathan) me fizeram escrever sobre a existência (minha, sua, nossa).
Assim que penso percebo que existo, mas, assim que existo comprovo que penso? Quantas pessoas passam pelo mundo somente existindo? Quantas pessoas trocam a vida por um simples existir? E o que necessariamente seria 'existir'? E como será que é viver? Assim como Descartes, acredito que, no momento em que pensamos comprovamos a nossa existência, mas, não creio que todas as pessoas que existem são capazes de pensar.(basta visitar minha turma na faculdade). Parece contraditório, não? Acontece que, se certas pessoas parassem para pensar, não haveria pequenos problemas que se espalham pelo mundo com tamanha intensidade. Um exemplo? Preconceito(Que é comum). O que é o preconceito? Nada mais que um imperfeito criticando outro imperfeito, mas, que, por ser algo tão simples, acaba se manifestando de forma tão expansiva. Talvez se, disponibilizássemos um tempo ao verdadeiro pensar, perceberíamos que o viver vai muito além de uma mera existência. 
Sempre me perguntei qual seria o real sentido do verbo “amar”. E me perguntando já estou pensando, certo? De tanto me questionar cheguei à conclusão que o amor não passa de uma ilusão. Uma ilusão boa, porém, uma ilusão.
Hoje amo ela, amanhã não. Amanhã amo outra, que acredito amar mais que qualquer pessoa, mais que qualquer futuro amor e, então, me dou conta que, no passado, pensei da mesma forma, e que aquele futuro amor seria ela, o atual.
Com isso concluo que muitas pessoas são capazes de viver de ilusões e que, muitas vezes, são essas tais ilusões as responsáveis pela nossa felicidade. Descubro então que temos a capacidade de nos iludir diversas vezes e que cada ilusão consegue ser diferente da que foi vivida anteriormente.
Então, qual seria a verdadeira razão de nossa existência apartir de uma vida de ilusões?