Entre, puxe uma cadeira e sinta-se em casa

Espaço de reflexões e compartilhamento de ideias!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Trioputeiro

Samuel Portela, eu e André Escorcio. O simples fato de ter que almoçar juntos passando por dificuldades ora superadas, nos uniu, formou o nosso grupinho de nome nada formal, o TRIOPUTEIRO. Tínhamos até um mascote, um limão. Não éramos e nem queríamos ser o grupinho "nerd" da turma, ainda que houvesse em nós a preocupação de estudar e tirar notas boas. André até hoje se defende dizendo e se auto-intitulando como o comportado do grupo, dou crédito a ele por querer se defender, mas, estava longe disso meu amigo. kkk

Eu já tinha conhecido o Samuel muito antes do mundo CEFET, antes da família 303, o cara estudava na mesma escola de ensino fundamental que eu. E o André? Bem, esse rapaz, sempre simpático, puxou um diálogo comigo no dia do teste biométrico em que nós alunos tínhamos que fazer, no final das contas nunca descobri a utilidade disso (não sei se ainda existe isso). Iniciando-se as aulas e a necessidade de ter que estudar de forma integral, nos obrigava a passar o dia na escola, eu e Samuel morar no maiobão bem como André na Cidade Operária dificultava a volta pra casa. Foi aí, neste contexto, que os laços se entrelaçaram. Samuel nunca levava comida, o alimento de André era divino e o meu? Bem, o meu era alvo de reclamações diárias, kkk diziam que eu era dono de uma granja, só levava frango. rs! Conosco também almoçavam o Marcos e o Thiago que compravam suas quentinhas. Passar aquelas horas alí no nosso "quintal" era a melhor parte do dia. Comer, descansar, jogar bola, nadar. Tem coisa melhor que isso? Nem nos importávamos para as aulas que procederiam na tarde, sempre chegávamos 20 ou 30 minutos atrasados. 

Mesmo acontecendo isso, nunca estivemos abaixo de ninguém pois sempre demos conta do recado, nas provas, trabalhos, tanto é que não ficamos pendentes em nada. Ressalto que como um grupo numa turma de tantos grupos, nós nunca brigamos um com o outro, nunca houve desavenças, nunca deixamos de falar um com o outro. Isso sempre foi o mais legal. As Las Poderosas sempre foi o grupo que menos gostou da gente, (kkkkkkkk) e a Elite 03 foi o que mais simpatizou. Fora da sala de aula, não tinha quem não nos conhecia, a gente atentava muito, Samuel, claro, era o pai das atentações. Mas, nossos fiéis companheiros era o pessoal de Eletrotécnica, comandados por Hevilon, conhecido também por Márcio Vitor. 
O tempo passou, a separação no âmbito do CEFET foi necessária, arrancar os papéis dos murais, gritar nos corredores, bater em calouro, faltar aula para jogar bola ou vôley, comer feito loucos na lanchonete, atentar professores em aulas noturnas, cantar em inglês com tradução amorosa, enganar o vigia mentindo nossos nomes, seduzir Silas ou o Lio Ribeiro, desligar estabilizadores em laboratórios de química e tantas coisa mais, não poderão ser mais feito. Hoje, todos trabalhamos, temos nossas responsabilidades, todo mundo namorando menos eu, né André? kkkkk Valeu a pena galera...Vocês são boa parte daquilo que foi bom na minha vida até agora. Mais do que amigos, grandes irmãos que eu sem vergonha alguma digo: AMO VOCÊS!

3 comentários:

Déborah Diniz disse...

Gente, quanta saudade!
Sempre admirei a união de vocês.
E não tinha como não ter amigos num lugar que a gente passava mais tempo que a própria casa.

E muito bonito da tua parte expor isso, dono de granja! rs

Que eles vejam isso.

A amizade é o que fica e prevalece.

Peixoto disse...

Dono de granja, kkkk

Cara, se eu fosse descrever tudo com detalhes, daria um livro. rsrs

Perdoem-me pelos eventuais erros, a saudade falou mais alto que o sono, mas o sono atrapalhou, kkk!

Escorcio disse...

Tambem Waldo ^^... cara: lendo o texto so me faz sentir mais feliz por ter passado momentos tão bons no cefet com vc's. realmente almoçar com vc, samuel, marcos, thiago e 'márcio vitor" torna-se impossivel esquecer aqueles momentos. Meu dia podia ta horrivel, mas ali com vc's os problemas sumiam ou ficavam pequenos diante nossas conversas ^^. Obrigado Peixoto pelas considerações

Postar um comentário